Geral
Governo de RO inicia resgate de alevinos de Pirarucu na Resex Lago do Cuniã para minimizar impactos da crise hídrica
Nesta primeira etapa, ocorrerá a identificação e mapeamento das áreas críticas, onde os alevinos estão expostos, e o resgate e soltura
O governo de Rondônia segue com comandos estratégicos para mitigar a crise hídrica no estado. Uma das ações se concentra no trabalho de regaste de alevinos de Pirarucu (Arapaimas gigas) na Resex Lago do Cuniã, que estão em lagos isolados, formados de forma inesperada no período da seca. As atividades serão desenvolvidas pelas equipes técnicas da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO), a Cooperativa de Moradores, Agricultores, Pescadores e Extrativistas da Resex do Lago do Cuniã (Coopcuniã), Associação dos Moradores Extrativista Produtores Rurais da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã (Asmocun), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (Sedec).
De acordo com a coordenadora de Desenvolvimento da Agricultura, Pecuária e Aquicultura, Isis Fabiana Ximenes, a ação acontecerá com as autorizações e acompanhamento pertinentes expedidas pelo ICMBio, órgão competente da Unidade de Conservação da Resex Lago do Cuniã. A dinâmica de trabalho ocorrerá em duas fases, sendo a primeira em agosto, de 26 a 31, e a segunda de 16 a 21 de setembro deste ano, dado a urgência que exige a ação, haja vista que, a seca severa tem ameaçado a vida aquática e a sustentabilidade dos recursos pesqueiros, que são fundamentais para a subsistência das comunidades ribeirinhas e tradicionais locais. Nesta primeira etapa, vai ocorrer a identificação e mapeamento das áreas críticas, onde os alevinos estão expostos, e o resgate e soltura destes.
ESTRATÉGIA

Ação visa garantir a preservação da cadeia produtiva da espécie
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a iniciativa do resgate de alevinos configura o engajamento do governo do estado em primar pela conservação e preservação da espécie, bem como manter os trabalhos da cadeia produtiva.
“Essa é mais uma ação que o governo, em parceria com órgãos e entidades, busca minimizar os impactos provocados pela crise hídrica. Acreditamos na soma de forças, e por meio dela os esforços necessários para conservarmos as espécies nativas de nossa região e suas cadeias produtivas, grandes potenciais de desenvolvimento sustentável no estado”, enfatizou o governador.
“Mediante ao cenário que estamos vivenciando, o governo de Rondônia, por meio da Seagri, não tem medido esforços para minimizar os impactos em nossos recursos naturais. E essa é mais uma estratégia, que vem ao encontro da proposta do Comitê de Crise Hídrica. Com isso, garantimos a preservação da cadeia produtiva dessa espécie, considerando as mudanças climáticas e suas consequências para os ecossistemas locais”, salientou Isis Fabiana.
Da mesma visão compartilha o secretário da Seagri, Luiz Paulo. “É um trabalho de extrema importância e requer urgência. Por essa razão, nossos técnicos estarão in loco para desenvolver esse trabalho, mantendo os cuidados necessários, e com isso, mantermos os trabalhos da cadeia produtiva que fomenta a região e o nosso estado”, afirmou o secretário.
PRÓXIMOS PASSOS
Após a realização das duas etapas da ação de realocação dos alevinos, será feito o monitoramento das áreas de soltura e avaliar o sucesso da operação.
PARCEIROS
A ação também conta com a parceria do Batalhão da Polícia Ambiental do Estado de Rondônia (BPA),Sedam, colônia de pescadores Z1, Emater, Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFPA), Asmocun e Coopcuniã.
A Resex Lago do Cuniã está localizada a cerca de 123 km de Porto Velho, possui cerca de 100 famílias e 400 extrativistas, que vivem das cadeias produtivas locais. Um ambiente de extrema biodiversidade preservada.
Fonte: Secom – Governo de Rondônia
Geral
Vacina para gestantes contra bronquiolite em bebês chega ao SUS
O Ministério da Saúde começa a distribuir nacionalmente, nesta terça-feira (2), o primeiro lote da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). O primeiro lote, com 673 mil doses, será enviado a todas as unidades da federação para imunização gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O grupo prioritário é o das gestantes a partir da 28ª semana de gravidez. O ministério informa que não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar dose única a cada nova gestação.
Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca a proteção de gestantes e bebês. “A chegada dessa vacina é uma novidade e reforça o compromisso do SUS com a prevenção e com o cuidado integral das famílias brasileiras”, afirmou.
Objetivo
O foco é a proteção dos bebês, com a redução dos casos de bronquiolite em recém-nascidos. Nesse período, os bebês são mais vulneráveis a desenvolver as formas mais graves da infecção, que levam à hospitalização.
Em 2025, até 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados pelo VSR.
Os resultados do estudo Matisse (sigla em inglês para Maternal Immunization Study for Safety and Efficacy) confirmam o benefício da vacinação.

Onde se vacinar
A gestão dos estoques das vacinas recebidas é de responsabilidade das secretarias de Saúde dos estados e dos municípios, que poderão iniciar imediatamente a vacinação nos postos de saúde nas unidades básicas de saúde (UBSs).
O Ministério da Saúde promete garantir o abastecimento necessário para a execução das estratégias locais de vacinação.
Nas UBSs, a orientação para as equipes é verificar e atualizar a situação vacinal das gestantes, incluindo as imunizações contra a influenza e covid-19, uma vez que a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) pode ser administrada simultaneamente com esses imunizantes.
Doses
O Ministério da Saúde comprou 1,8 milhão de doses do imunizante, incluindo as entregas do início de dezembro. As demais seguirão o calendário firmado pela pasta com estados e municípios. Confira aqui a quantidade de doses que serão distribuídas aos estados inicialmente.
O Distrito Federal é a primeira unidade da federação a receber as doses. As demais recebem até quarta-feira (3).

Fabricação nacional
Na rede privada, a vacina pode custar até R$ 1,5 mil.
A incorporação da vacina no SUS foi possível após acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor do imunizante, que assegurou a transferência de tecnologia ao Brasil.
Com isso, o país poderá fabricar o imunizante, ampliando a autonomia e o acesso da população a essa proteção contra o vírus.
Bronquiolite
A bronquiolite é uma doença respiratória aguda que se manifesta de forma grave, principalmente, em crianças de até 2 anos e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte.
A doença é caracterizada pela inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões.
Os sintomas geralmente aparecem gradualmente, até seis dias após o contágio. Entre os principais estão: obstrução nasal; coriza clara; dificuldade para respirar; tosse; respiração rápida e chiado no peito, e febre. Em situações mais graves, podem ocorrer cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias.
Não existe um medicamento que cure diretamente a infecção viral, ou seja, que mate o vírus ou que desinfle o pulmão de forma imediata. Geralmente, o tratamento dos sintomas tem o objetivo de dar suporte às funções vitais das crianças, para mantê-las respirando bem, confortáveis e hidratadas.
Agência Brasil
Geral
Intervenção na Rio de Janeiro redistribui fluxo e reduz alagamentos
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), realizou uma importante intervenção no sistema de drenagem da Avenida Rio de Janeiro, trazendo melhorias significativas para o escoamento das águas pluviais e reduzindo os pontos críticos de alagamento na região. A ação não envolveu a construção de novas estruturas, mas sim a readequação e divisão estratégica do fluxo de água, utilizando de forma mais eficiente a infraestrutura já existente.
Antes da intervenção, todo o volume de água proveniente do bairro Agenor de Carvalho era direcionado para a avenida Rio de Janeiro, o que frequentemente sobrecarregava o sistema e causava transtornos à população durante o período chuvoso. Com a nova configuração, as ruas 8, 9, 10 e 11 passam a escoar para o bairro Lagoa, enquanto a Rua 12 permanece conectada à drenagem da avenida Rio de Janeiro. Essa redistribuição equilibra o fluxo entre as regiões e impede que a avenida receba mais água do que sua capacidade estrutural suporta.

O secretário municipal de Infraestrutura, Thiago Cantanhede, destacou que a ação demonstra o compromisso da gestão em buscar soluções técnicas eficientes para o município.
“Essa iniciativa é um exemplo claro de que podemos melhorar a infraestrutura. O que fizemos foi uma divisão inteligente da drenagem, entendendo o comportamento do fluxo e redistribuindo a carga de águas pluviais.
As ruas 8, 9, 10 e 11, que antes mandavam toda a água para a avenida Rio de Janeiro, agora direcionam para o bairro Lagoa. Já a Rua 12 continua drenando para a avenida Rio de Janeiro. Com isso, o escoamento se tornou mais rápido e seguro”, afirmou.
Com a divisão das águas da chuva, a avenida não fica mais alagada. A Seinfra reforça que continuará monitorando a região para identificar possíveis ajustes e garantir que o sistema opere de maneira ideal, especialmente nos períodos de maior intensidade de chuvas. A Prefeitura reafirma seu compromisso com melhorias contínuas na infraestrutura urbana, priorizando ações que tragam impactos diretos na segurança e bem-estar da população.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
Geral
Prefeitura destaca ação dos Caiaqueiros que recolheram resíduos no rio Madeira
Durante a Agrotec 2025, iniciativa da Prefeitura de Porto Velho, os Caiaqueiros que participaram da corrida de voadeiras também realizaram uma ação ambiental no rio Madeira.
Eles aproveitaram a ocasião para executar mais uma edição do Projeto Rio Limpo e recolheram grande quantidade de lixo descartado de forma irregular nas águas do rio.
Os Caiaqueiros de Porto Velho alertam que esses resíduos, em sua maioria garrafas e sacolas plásticas, latinhas e marmitas de isopor, prejudicam a fauna e a flora, comprometem a qualidade da água e afetam a saúde dos ribeirinhos.

A quantidade recolhida foi tanta que cada caiaque retornou cheio de resíduos.
O grupo reforçou a importância da conscientização ambiental por parte da sociedade como forma de preservar o rio Madeira, considerado um dos principais patrimônios naturais de Rondônia.
EVENTO SUSTENTÁVEL
Rodrigo Ribeiro, titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), responsável pela Agrotec, enalteceu a atitude dos Caiaqueiros em nome do prefeito Léo Moraes.
Ele destacou que, mesmo não sendo responsável pela Pasta de Meio Ambiente (Sema), o evento seguiu diretrizes sustentáveis previstas no planejamento da gestão e cumpriu os requisitos de manipulação, recolhimento e destinação dos resíduos.
Rodrigo também mencionou a Campanha Cidade Limpa, os mutirões de limpeza e as ações educativas e de fiscalização que buscam coibir o descarte irregular de lixo, que acaba sendo levado para córregos e chega ao rio Madeira.
“Se cada um fizer a sua parte, a exemplo dos Caiaqueiros, vamos preservar o meio ambiente e evitaremos transtornos e prejuízos, principalmente nesse período de chuva. O respeito à natureza deve ser responsabilidade de todos”, alertou.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação
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