Geral
Ações para enfrentar crise hídrica em Rondônia são intensificadas em municípios com risco extremo e grave
Estudo para identificar nova fonte de captação de água está sendo desenvolvido para garantir abastecimento da população de Cerejeiras
Em resposta à crise hídrica que já afeta rios de Rondônia neste verão amazônico, o governo de Rondônia tem intensificado as ações para amenizar os impactos da escassez hídrica na região, com as atividades previstas no Plano de Urgência e Contingência elaborado pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), principalmente nos municípios considerados de riscos extremo e grave.
O diretor técnico e operacional, Lauro Fernandes, juntamente a equipe de Engenharia da Companhia visitou várias cidades fazendo inspeções em rios e principais pontos de captação de água bruta que abastece as famílias.
RISCO EXTREMO
No município de Cerejeiras foram realizados levantamento técnico da vazão, largura e altura da lâmina d’água nos rios Óleo e Araras, e o estudo da viabilidade de um ponto alternativo de captação de água, caso seja necessário suplementar o abastecimento.
De acordo com o diretor técnico e operacional da Caerd, o plano de contingência da Companhia para o município foi apresentado durante uma audiência pública, promovida pela prefeitura de Cerejeiras, com a participação de autoridades municipais e a população. “Estamos comprometidos em garantir que a população não sofra com a falta de água neste verão amazônico, que promete ser mais severo que em 2023”, afirmou.

Engenheiros realizaram levantamento técnico da vazão da água do rio Bamburro, em Santa Luzia d’Oeste
No município de Colorado do Oeste, foi identificada a necessidade de desassoreamento do rio local. Em Espigão d’Oeste, a alternativa de captação de água do manancial Riozinho foi considerada, dado o risco do Rio Palmeiras secar novamente. Além disso, ações para contenção e desassoreamento constam no cronograma. Já em Ouro Preto do Oeste, foi inspecionada a obra de contenção do Rio Boa Vista, executada em julho para garantir a captação e distribuição de água.
RISCO GRAVE
Outras cidades em risco grave, como Parecis, Santa Luzia d’Oeste, Ministro Andreazza, Castanheiras, Teixeirópolis, Nova União e Mirante da Serra, também receberam a visita da equipe. Em Parecis, a avaliação apontou a necessidade de ampliar o reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA).
Entre as principais ações do Plano de Urgência e Contingência da Caerd estão a limpeza e desassoreamento dos pontos de captação, contenção para elevação do nível da água, melhorias preventivas nas ETAs e nas Estações Elevatórias de Água Bruta.
“O foco é inspecionar e planejar medidas preventivas e corretivas para enfrentar a crise hídrica, principalmente no período mais crítico do verão amazônico e assegurar o abastecimento para todos”, enfatizou o diretor técnico e operacional da Caerd.
O diretor reforçou ainda, a participação das famílias para adotarem medidas necessárias de economia. “A crise hídrica é uma realidade e não temos o poder de alterar o curso da natureza. No entanto, podemos minimizar seus efeitos ao adotarmos um uso consciente da água. A responsabilidade é de todos nós, e pequenas atitudes hoje podem evitar um cenário de racionamento amanhã.”
Fonte: Secom – Governo de Rondônia
Geral
Vacina para gestantes contra bronquiolite em bebês chega ao SUS
O Ministério da Saúde começa a distribuir nacionalmente, nesta terça-feira (2), o primeiro lote da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). O primeiro lote, com 673 mil doses, será enviado a todas as unidades da federação para imunização gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O grupo prioritário é o das gestantes a partir da 28ª semana de gravidez. O ministério informa que não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar dose única a cada nova gestação.
Em nota, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca a proteção de gestantes e bebês. “A chegada dessa vacina é uma novidade e reforça o compromisso do SUS com a prevenção e com o cuidado integral das famílias brasileiras”, afirmou.
Objetivo
O foco é a proteção dos bebês, com a redução dos casos de bronquiolite em recém-nascidos. Nesse período, os bebês são mais vulneráveis a desenvolver as formas mais graves da infecção, que levam à hospitalização.
Em 2025, até 22 de novembro, o Brasil registrou 43,2 mil casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados pelo VSR.
Os resultados do estudo Matisse (sigla em inglês para Maternal Immunization Study for Safety and Efficacy) confirmam o benefício da vacinação.

Onde se vacinar
A gestão dos estoques das vacinas recebidas é de responsabilidade das secretarias de Saúde dos estados e dos municípios, que poderão iniciar imediatamente a vacinação nos postos de saúde nas unidades básicas de saúde (UBSs).
O Ministério da Saúde promete garantir o abastecimento necessário para a execução das estratégias locais de vacinação.
Nas UBSs, a orientação para as equipes é verificar e atualizar a situação vacinal das gestantes, incluindo as imunizações contra a influenza e covid-19, uma vez que a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) pode ser administrada simultaneamente com esses imunizantes.
Doses
O Ministério da Saúde comprou 1,8 milhão de doses do imunizante, incluindo as entregas do início de dezembro. As demais seguirão o calendário firmado pela pasta com estados e municípios. Confira aqui a quantidade de doses que serão distribuídas aos estados inicialmente.
O Distrito Federal é a primeira unidade da federação a receber as doses. As demais recebem até quarta-feira (3).

Fabricação nacional
Na rede privada, a vacina pode custar até R$ 1,5 mil.
A incorporação da vacina no SUS foi possível após acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor do imunizante, que assegurou a transferência de tecnologia ao Brasil.
Com isso, o país poderá fabricar o imunizante, ampliando a autonomia e o acesso da população a essa proteção contra o vírus.
Bronquiolite
A bronquiolite é uma doença respiratória aguda que se manifesta de forma grave, principalmente, em crianças de até 2 anos e também em idosos, causando dificuldade respiratória e podendo levar à morte.
A doença é caracterizada pela inflamação dos bronquíolos, que são finas ramificações que levam o oxigênio até os alvéolos dos pulmões.
Os sintomas geralmente aparecem gradualmente, até seis dias após o contágio. Entre os principais estão: obstrução nasal; coriza clara; dificuldade para respirar; tosse; respiração rápida e chiado no peito, e febre. Em situações mais graves, podem ocorrer cianose (arroxeamento dos lábios e extremidades) e pausas respiratórias.
Não existe um medicamento que cure diretamente a infecção viral, ou seja, que mate o vírus ou que desinfle o pulmão de forma imediata. Geralmente, o tratamento dos sintomas tem o objetivo de dar suporte às funções vitais das crianças, para mantê-las respirando bem, confortáveis e hidratadas.
Agência Brasil
Geral
Intervenção na Rio de Janeiro redistribui fluxo e reduz alagamentos
A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), realizou uma importante intervenção no sistema de drenagem da Avenida Rio de Janeiro, trazendo melhorias significativas para o escoamento das águas pluviais e reduzindo os pontos críticos de alagamento na região. A ação não envolveu a construção de novas estruturas, mas sim a readequação e divisão estratégica do fluxo de água, utilizando de forma mais eficiente a infraestrutura já existente.
Antes da intervenção, todo o volume de água proveniente do bairro Agenor de Carvalho era direcionado para a avenida Rio de Janeiro, o que frequentemente sobrecarregava o sistema e causava transtornos à população durante o período chuvoso. Com a nova configuração, as ruas 8, 9, 10 e 11 passam a escoar para o bairro Lagoa, enquanto a Rua 12 permanece conectada à drenagem da avenida Rio de Janeiro. Essa redistribuição equilibra o fluxo entre as regiões e impede que a avenida receba mais água do que sua capacidade estrutural suporta.

O secretário municipal de Infraestrutura, Thiago Cantanhede, destacou que a ação demonstra o compromisso da gestão em buscar soluções técnicas eficientes para o município.
“Essa iniciativa é um exemplo claro de que podemos melhorar a infraestrutura. O que fizemos foi uma divisão inteligente da drenagem, entendendo o comportamento do fluxo e redistribuindo a carga de águas pluviais.
As ruas 8, 9, 10 e 11, que antes mandavam toda a água para a avenida Rio de Janeiro, agora direcionam para o bairro Lagoa. Já a Rua 12 continua drenando para a avenida Rio de Janeiro. Com isso, o escoamento se tornou mais rápido e seguro”, afirmou.
Com a divisão das águas da chuva, a avenida não fica mais alagada. A Seinfra reforça que continuará monitorando a região para identificar possíveis ajustes e garantir que o sistema opere de maneira ideal, especialmente nos períodos de maior intensidade de chuvas. A Prefeitura reafirma seu compromisso com melhorias contínuas na infraestrutura urbana, priorizando ações que tragam impactos diretos na segurança e bem-estar da população.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)
Geral
Prefeitura destaca ação dos Caiaqueiros que recolheram resíduos no rio Madeira
Durante a Agrotec 2025, iniciativa da Prefeitura de Porto Velho, os Caiaqueiros que participaram da corrida de voadeiras também realizaram uma ação ambiental no rio Madeira.
Eles aproveitaram a ocasião para executar mais uma edição do Projeto Rio Limpo e recolheram grande quantidade de lixo descartado de forma irregular nas águas do rio.
Os Caiaqueiros de Porto Velho alertam que esses resíduos, em sua maioria garrafas e sacolas plásticas, latinhas e marmitas de isopor, prejudicam a fauna e a flora, comprometem a qualidade da água e afetam a saúde dos ribeirinhos.

A quantidade recolhida foi tanta que cada caiaque retornou cheio de resíduos.
O grupo reforçou a importância da conscientização ambiental por parte da sociedade como forma de preservar o rio Madeira, considerado um dos principais patrimônios naturais de Rondônia.
EVENTO SUSTENTÁVEL
Rodrigo Ribeiro, titular da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), responsável pela Agrotec, enalteceu a atitude dos Caiaqueiros em nome do prefeito Léo Moraes.
Ele destacou que, mesmo não sendo responsável pela Pasta de Meio Ambiente (Sema), o evento seguiu diretrizes sustentáveis previstas no planejamento da gestão e cumpriu os requisitos de manipulação, recolhimento e destinação dos resíduos.
Rodrigo também mencionou a Campanha Cidade Limpa, os mutirões de limpeza e as ações educativas e de fiscalização que buscam coibir o descarte irregular de lixo, que acaba sendo levado para córregos e chega ao rio Madeira.
“Se cada um fizer a sua parte, a exemplo dos Caiaqueiros, vamos preservar o meio ambiente e evitaremos transtornos e prejuízos, principalmente nesse período de chuva. O respeito à natureza deve ser responsabilidade de todos”, alertou.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação
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