Política
Sóstenes e Jordy desviaram dinheiro público em “benefício próprio”, diz PF
A PF (Polícia Federal) apontou, em relatório que embasou a operação contra os deputados Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ), que os dois parlamentares teriam desviado recursos oriundos da cota parlamentar em “benefício próprio”.
Jordy e Sóstenes são investigados por suposto desvio de cota parlamentar. A operação se dá exatamente um ano depois de a PF cumprir mandados de busca e apreensão contra os assessores dos deputados.
Segundo a corporação, os desvios teriam ocorrido por meio de “servidores comissionados no exercício das funções”, como Adailton Oliveira dos Santos, assessor do PL, e Itamar de Souza Santana, assessor de Jordy. Os extravios teriam sido feitos por meio da empresa de fachada Harue Locação de Veículos LTDAME.
A decisão proferida pelo ministro relator, Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), apontou que Adailton teria realizado uma movimentação total de R$ 11.491.410,77 em créditos e R$ 11.486.754,58 em débitos, com maior concentração entre 2023 e 2024. Segundo a PF, não teria sido possível identificar a origem ou destino de “parte expressiva dessas transações”.
Na investigação sobre Itamar, o órgão afirma que verificou a movimentação total de R$ 5.907.578,17 em créditos e R$ 5.901.138,68 em débitos. A PF também não identificou grande parte da origem ou destino desses valores.
Para a instituição, o volume e a natureza das transações não são compatíveis com “a capacidade econômica ostensiva” de Itamar, “impondo aprofundamento da análise”.
A investigação registra ainda que Adailton teria remetido R$ 2.789.526,93 a beneficiários não identificados, sob a rubrica “nome não identificado”. No montante de Itamar, esse valor teria sido de R$ 640.020.
A decisão afirma que indivíduos ainda não identificados integraram a organização criminosa, cujo funcionamento ocorreria de forma ordenada e com divisão clara de tarefas. Segundo a PF, o grupo teria o objetivo “claro e certo” de ocultar valores originados de infração penal, culminando no possível crime de peculato.
“Em tempo incerto, diversos indivíduos, entre eles servidores públicos, em conjunto com o grupo familiar formado por Adailton Oliveira dos Santos, Daniel Alex Fortunato, Itamar de Souza Santana, Valmir de Azevedo Oliveira, Acivânio de Souza Santana e Florenice de Souza Santana, e em comunhão de desígnios com os deputados federais Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) e Carlos Jordy (PSL-RJ), teriam ocultado e dissimulado valores oriundos de infração penal”, diz trecho da decisão.
Agora, Dino determinou a quebra do sigilo bancário de bens, direitos e valores mantidos em instituições financeiras de Sóstenes e Jordy.
CNN Brasil
Política
Veja quem assume vaga de Eduardo Bolsonaro e saiba situação de Ramagem
A Câmara dos Deputados oficializou, na tarde desta quinta-feira (18/12), a cassação dos mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ). A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Casa, sob liderança do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB). Com a perda dos mandatos, as vagas passam a ser ocupadas pelos suplentes de cada estado e partido mais votados na última eleição.
Em São Paulo, o suplente do Partido Liberal (PL) que assumirá a vaga deixada por Eduardo Bolsonaro é o Missionário José Olímpio (PL-SP). Nas eleições de 2022, ele obteve 61.938 votos e, por ter sido um dos candidatos não eleitos mais votados da legenda no estado, passou a integrar a fila de suplência. Ele já aparece, inclusive, “em exercício” no site da Câmara:

Suplente de Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
José Olímpio é missionário e pastor cristão, ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus. Ele já havia assumido a cadeira de deputado federal de forma temporária neste ano, após o afastamento de Eduardo Bolsonaro por período superior a 120 dias.
Situação de Ramagem
No Rio de Janeiro, mesmo com a cassação de Alexandre Ramagem, o nome do suplente ainda não foi oficialmente definido. A convocação depende de atos administrativos formais, que incluem a declaração de vacância da cadeira, a conferência da ordem de suplência do PL no estado e a publicação da convocação no Diário Oficial da Câmara dos Deputados.
A diferença entre os casos se dá pelo estágio dos trâmites. No caso de Eduardo Bolsonaro, a vaga já vinha sendo ocupada por suplente em razão de uma licença prolongada, o que deixou a sucessão previamente estabelecida.
Já a cadeira de Ramagem ficou vaga apenas após a decisão desta quinta, exigindo a abertura formal de todo o procedimento. Até a conclusão dessas etapas, o nome do substituto não é divulgado oficialmente.
Metrópoles
Política
Vereador Thiago Tezzari garante limpeza de bueiros após demanda de moradores da zona leste
Uma demanda antiga de moradores do bairro JK, na zona Leste de Porto Velho, entrou na pauta nesta quinta-feira (18). O vereador Thiago Tezzari esteve na região com o secretário executivo de Serviços Básicos, Giovanni Marini, para acompanhar a situação de bueiros e discutir medidas de limpeza e manutenção do sistema de drenagem.
O roteiro incluiu o cruzamento das ruas Inácio Mendes e Idalva Fraga, apontado pela comunidade como um dos trechos mais problemáticos. Segundo relatos, o acúmulo de resíduos e o assoreamento têm comprometido o escoamento da água, gerando transtornos recorrentes. No local, foram avaliadas alternativas imediatas para reduzir os impactos e evitar o agravamento do cenário em períodos de chuva.
Para Tezzari, o que foi observado no JK traduz um desafio estrutural que Porto Velho enfrenta há anos. “A drenagem precisa de atenção permanente. Quando esse serviço não ocorre com regularidade, o reflexo aparece na infraestrutura do bairro e no dia a dia das famílias”, afirmou o parlamentar, que preside a Comissão de Saneamento Básico da Câmara.
Giovanni Marini explicou que a secretaria já encaminhou os próximos passos e deve retornar ao ponto com equipe técnica na próxima semana. A verificação vai identificar se o problema se resume à obstrução dos bueiros por resíduos ou se há indícios de rompimento de manilhas, o que exige outro tipo de intervenção.
Ao final da agenda, o vereador destacou que a solução passa por atuação coordenada e pela participação dos moradores no apontamento das ocorrências. Tezzari reiterou que seguirá cobrando e acompanhando as providências junto à Secretaria Executiva de Serviços Básicos, com foco em respostas efetivas para gargalos históricos de drenagem em Porto Velho.
Política
Hugo Motta declara perda de mandato de Eduardo Bolsonaro e Ramagem
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou as perdas dos mandatos dos deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) nesta quinta-feira (18). A decisão foi publicada no Diário Oficial da Casa nesta tarde.
Autoexilado nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano, Eduardo Bolsonaro acumula 59 ausências não justificadas a sessões deliberativas do plenário. A Constituição prevê limite de faltas e a perda de mandato para o parlamentar que se ausentar a mais de um terço das sessões.
Já Alexandre Ramagem teve a perda de mandato determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) após condenação na investigação da trama golpista. O deputado está nos Estados Unidos desde setembro e ainda não foi preso.
O ato da Mesa justifica a decisão “tendo em vista que [Ramagem] deixará de comparecer, na sessão legislativa subsequente, à terça parte das sessões deliberativas da Câmara dos Deputados”.
A Primeira Turma da Corte condenou o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) por participação em uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A pena determinada foi de 16 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado. Além da prisão, Ramagem também foi condenado a 50 dias-multa no valor de um salário mínimo o dia e a perda de mandato.
A decisão de Hugo Motta não teve o aval de parte dos integrantes da Mesa, que foram substituídos pelos suplentes eleitos. Não assinaram: Altineu Côrtes (PL-RJ), 1° vice-presidente da Câmara; Elmar Nascimento (União-BA), 2° vice-presidente; Sergio Souza (MDB-PR), 4° secretário; e Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), 4° suplente.
O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), publicou uma mensagem nas redes sociais afirmando ter sido comunicado sobre a decisão. “Às 16h40, recebi ligação do presidente da Câmara, Hugo Motta, comunicando a decisão da Mesa Diretora”, escreveu o líder.
O parlamentar criticou a medida. “Trata-se de uma decisão grave, que lamentamos profundamente e que representa mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento”, complementou Sóstenes.
CNN Brasil
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