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Polícia

Major da Polícia Militar é preso por envolvimento com garimpo ilegal no Mato Grosso

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A Polícia recebeu denúncias anônimas sobre atividades suspeitas envolvendo cinco indivíduos que supostamente estavam operando em um garimpo localizado em Pontes e Lacerda (MT).

Entre os detidos estava um Major da Polícia Militar do estado de Rondônia. Os suspeitos foram encontrados em um hotel na cidade e foram surpreendidos pela polícia local. Durante a operação, foram apreendidos um gerador de energia, um freezer, cordas e três caminhonetes, que alegadamente estavam sendo utilizados nas atividades do garimpo. Dois dos detidos eram naturais do estado de Goiás e os outros três eram do estado de Rondônia.

Após a prisão, todos os suspeitos foram encaminhados à Polícia Judiciária Civil para os procedimentos legais, e posteriormente foram julgados.

Polícia

Entenda as novas regras do BC para tentar impedir a lavagem de dinheiro do crime organizado

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O Banco Central (BC) anunciou na segunda-feira (3) um novo pacote de medidas para aumentar a segurança e a transparência no sistema financeiro. As novas regras tornam o controle sobre as contas mais rigoroso — especialmente aquelas identificadas em investigações por terem sido usadas por organizações criminosas para movimentar dinheiro de forma irregular.

A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo para reduzir brechas exploradas por grupos ligados ao crime organizado em operações via PIX, fintechs e instituições de pagamento.

As novas normas entram em vigor no dia 1º de dezembro e terão impacto direto sobre bancos, fintechs e instituições de pagamento. O principal objetivo, segundo o BC, é garantir a rastreabilidade das operações financeiras e evitar que recursos ilícitos circulem de forma disfarçada dentro do sistema.

O que são as chamadas “contas-bolsão”?

As medidas miram especialmente as chamadas “contas-bolsão”, estruturas criadas por algumas fintechs para centralizar o dinheiro de vários clientes em uma única conta aberta em um banco tradicional.

  • 🔎 Na prática, esse modelo funciona como um cofre coletivo: o banco enxerga apenas a fintech como titular, sem identificar individualmente os clientes que movimentam valores dentro dessa conta.

Esse mecanismo dificulta que o sistema financeiro rastreie a origem dos recursos e, segundo investigações, foi utilizado por facções criminosas, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), em esquemas de lavagem de dinheiro.

Como as informações dos usuários das contas-bolsão não são comunicadas às autoridades de controle, o sistema se tornou um canal eficiente para ocultar transações de origem ilícita.

Um dos casos mais recentes que chamou a atenção das autoridades foi identificado na Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto deste ano. A investigação revelou que a fintech BK Bank foi usada para movimentar cerca de R$ 46 bilhões em operações suspeitas, ligadas ao setor de combustíveis, ao longo de cinco anos.

O que muda com as novas regras?

A partir de dezembro, as instituições financeiras e de pagamento deverão criar critérios próprios para identificar irregularidades em contas-bolsão. Para isso, poderão utilizar dados disponíveis em bases públicas ou privadas.

  • 🔎 Caso seja constatado o uso irregular — como movimentações em nome de terceiros sem respaldo legal —, o relacionamento com o cliente deverá ser encerrado.

Em nota, o BC explicou que a medida “visa acabar com as chamadas contas-bolsão, que ocorrem quando o cliente utiliza os recursos mantidos nas contas para efetuar pagamentos, recebimentos ou compensações em nome de terceiros, com o objetivo de ocultar ou substituir obrigações financeiras desses terceiros”.

Segundo Izabela Correa, diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central, o órgão vinha observando um aumento no uso indevido desse tipo de conta.

“São normas que já havíamos anunciado que seriam publicadas neste ano. Elas impõem a obrigação de encerrar o relacionamento quando a instituição identificar que a conta é usada para fins de pagamento sem respaldo legal”, afirmou.

Correa destacou ainda que as novas exigências não afetam contas legítimas — como as voltadas a operações de câmbio, conhecidas como Forex —, que continuarão funcionando normalmente. O foco, reforçou, está apenas nas contas usadas para dificultar a identificação dos verdadeiros titulares dos recursos.

Qual será o novo capital mínimo das instituições?

As mudanças também alcançam a estrutura financeira das instituições. O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovaram um aumento do capital mínimo exigido para que bancoscorretoras e outras instituições possam operar no país.

Segundo as instituições, a medida busca fortalecer a solidez do sistema e dificultar o uso indevido de recursos, inclusive em operações via PIX. (Veja abaixo os novos valores)

Aumento do capital mínimo — Foto: Arte/g1

De acordo com Gilneu Vivan, diretor de Regulação do BC, não há uma solução única para os problemas de segurança do sistema financeiro.

“O que existe são várias ações complementares para reforçar diferentes pontos. A ideia é investir em controles mais eficazes e fechar diversas portas que ainda permitem brechas”, explicou.

O BC informou que haverá um período de transição até que as novas exigências estejam completamente implementadas. Veja o cronograma:

  • Até 30 de junho de 2026: regra atual;
  • De 1º de julho a 31 de dezembro de 2026: 25% do valor exigido;
  • De janeiro a junho de 2027: 50%;
  • De julho a dezembro de 2027: 75%;
  • A partir de 1º de janeiro de 2028: 100% das novas exigências em vigor.

Além disso, a nova regulação determina uma parcela adicional de capital para instituições que utilizem em sua marca a palavra “banco” ou expressões equivalentes, em português ou outros idiomas.

Fonte: G1

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Polícia

Homem é preso com Maconha escondida em modem de WI-FI no Condomínio Porto Madeira 3

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Porto Velho (RO) – Uma ação eficiente da Polícia Militar de Rondônia, realizada por uma guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar, na manhã desta terca feira (4), resultou na prisão de um homem de 32 anos flagrado com entorpecentes dentro do condomínio Porto Madeira 3, zona Leste da capital.

A equipe, sob o comando do Sargento Frantz, com apoio do Cabo U. Adriano e Cabo Almeida, recebeu uma denúncia anônima informando que o suspeito estaria escondendo drogas em seu apartamento.

Durante revista no imóvel, os policiais encontraram porções de maconha escondidas dentro de um modem de Wi-Fi, localizado embaixo da cama do suspeito.

Diante da situação, o homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado ao Departamento de Flagrantes da Polícia Civil (Deflag), onde permaneceu à disposição da Justiça.

Fonte: Notícias Urgentes

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Polícia

Fim do mistério: polícia revela se Japinha do CV está entre os mortos

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Na noite deste domingo (2/11), a coluna teve acesso ao documento que lista os nomes dos 115 suspeitos mortos em confronto com a polícia durante a megaoperação realizada contra o Comando Vermelho (CV) na última terça-feira (28/10) — os dois ainda não identificados não têm registro papiloscópico, de arcada dentária ou de DNA.

A jovem, conhecida como “Penélope” ou “Japinha do CV”, que ainda não teve o nome completo revelado, não aparece na lista oficial, já que foram identificados apenas homens entre os mortos.

Na linha de frente

Após repercutir na internet a notícia de que a jovem foi morta durante a megaoperação, “Japinha do CV” passou a ser citada como traficante com cargo de atuação na linha de frente da facção criminosa.

Investigações preliminares apontam que ela atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas. Uma foto explícita, em que um corpo aparece alvejado, passou a ser compartilhada com legendas que sinalizavam que se tratava da jovem. A PCERJ, contudo, não confirmou a informação.

Balanço sobre os identificados

A coluna apurou que, dos identificados, 59 contavam com mandados de prisão pendentes e pelo menos 97 tinham relevante histórico criminal. Dos demais, 12 apresentam indícios de participação no tráfico, em suas redes sociais. De acordo com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), isso demonstra que ao menos 109 tinham relação direta com a facção.

Ainda segundo a PCERJ, boa parte dos criminosos era de fora do Rio de Janeiro — 54% do total. Dos 62 de outros estados, 19 são do Pará, 12 da Bahia, nove do Amazonas, nove de Goiás, quatro do Ceará, três do Espírito Santo, dois da Paraíba, um de São Paulo, um do Maranhão, um do Mato Grosso e um do Distrito Federal. Ou seja, há no Rio chefes de organizações criminosas de 11 unidades da Federação, de quatro das cinco regiões do país.

A investigação acerca das circunstâncias das mortes está em andamento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e o trabalho é acompanhado pelo Ministério Público. A Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil apura ainda a relação dos mortos com a facção criminosa.

Metrópoles

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