Geral
Arezzo processa Shein por réplica e se frustra com decisão da Justiça
Um ano após a notícia de que o Grupo Arezzo estava processando a Shein Brasil por uma suposta competição desleal, a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) não atingiu as expectativas do autor. Nesta semana, o tribunal decidiu que o fato de a Shein ter reproduzido um modelo da Animale, marca pertencente ao Grupo Arezzo, não configura concorrência desleal se não houver prova de fabricação ou venda da peça. Por isso, a Justiça negou o pedido de indenização.
Shein x Arezzo
A decisão do TJ frustrou o Grupo Arezzo principalmente porque, durante o processo, vieram à tona conversas internas da Shein envolvendo capturas de tela de peças da Animale acompanhadas de instruções para replicação. Para o relator do caso, embora essas mensagens indiquem clara intenção de copiar os modelos, a ausência de provas de que as peças chegaram a ser produzidas ou vendidas impede o reconhecimento do ato como concorrência desleal.

A gigante do fast-fashion teria replicado, mas não vendido, uma peça da Animale
Shein não saiu impune
Ainda assim, o tribunal impôs limites à atuação da gigante chinesa. A Shein está proibida de usar o nome Animale ou qualquer elemento visual vinculado à marca — como campanhas, imagens e fotografias — em materiais internos ou externos, a não ser em casos de autorização expressa. O descumprimento causaria à Shein Brasil uma multa de até R$ 1 milhão.
A decisão, portanto, mantém a negativa de indenização, mas acende um alerta sobre o uso indevido de propriedades intelectuais de marcas brasileiras. O caso reforça a complexidade jurídica que envolve disputas no mercado de moda, especialmente em um cenário de tensão entre grandes varejistas globais e grifes nacionais.

Shein enfrenta série de protestos
Shein com dificuldades
O senado francês aprovou, em junho deste ano, um projeto de lei que, se implementado, trará dificuldades para o fast-fashion no país. Apesar de abordar questões como sustentabilidade e consumismo, a iniciativa se mostra branda com varejistas europeias e rígida com chinesas.
Protocolado pela deputada Anne-Cécilie Violland, o projeto de lei defende que as empresas promovem o consumismo excessivo e representam um risco ao meio ambiente. Após conquistar a aprovação unânime na Assembleia Nacional Francesa, o texto seguiu para o Senado, onde foi editado e, consequentemente, aprovado.
A proposta evidencia a distinção entre o fast-fashion clássico — que protege varejistas como Zara e H&M — e o ultra fast-fashion, remetendo a empresas como Shein e Temu. Se implementada, a lei deve proibir as plataformas chinesas de fazerem publicidade no território francês.
Metrópoles
Geral
Ex-editora do Jornal da Globo é presa em flagrante por racismo
Uma mulher identificada como Mônica da Mota Soares Malta foi presa em flagrante na madrugada desta sexta-feira (19/12), no Rio de Janeiro, suspeita de injúria racial contra funcionários que trabalhavam em um evento na Cidade Nova, região central da cidade.
Mônica Malta é jornalista e, no LinkedIn, se identifica profissionalmente como editora na TV Globo – a emissora informou que ela não é mais funcionária da empresa (veja abaixo). Ela era a editora responsável pelo Rio de Janeiro, no telejornal apresentado por Renata Lo Prete. Inclusive, seu nome aparecia nos créditos do programa até o dia 15 de dezembro.
Procurada por este colunista, a TV Globo informou, por meio de nota, que ela não é mais funcionária da empresa. “A profissional não é mais contratada da Globo”, diz o comunicado.
Mônica também já trabalhou na equipe do Jornal Nacional, na redação da emissora no Rio.
Como ocorreu o crime
Segundo apuração deste colunista, a mulher participava de uma festa de formatura de alunos do Ensino Médio de uma escola particular. O caso teria ocorrido por volta das 5h30, já no fim do evento, após funcionários informarem que o banheiro do espaço estava fechado.
A suspeita insistiu em utilizar o banheiro e chegou a ameaçar agredir uma funcionária. Durante a discussão, teria proferido ofensas racistas contra um segurança, chamando-o de “macaco”.
Os envolvidos foram levados para a delegacia da região, onde o caso foi registrado. Em nota enviada à coluna, a Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada na 19ª DP (Tijuca) e que a mulher foi presa em flagrante pelo crime de racismo.
Mônica afirmou em depoimento que havia ingerido bebida alcoólica e feito uso de medicamento controlado antes do ocorrido.
Metrópoles
Geral
MPRO obtém decisão que garante acesso a prontuários médicos para investigações
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve decisão judicial que reconhece o direito da instituição de requisitar diretamente prontuários médicos às unidades de saúde estaduais, quando a medida for necessária para instruir investigações criminais. A sentença foi proferida pela 2ª Vara de Fazenda e Saúde Pública de Porto Velho e julgou procedente ação proposta pelo MPRO.
A decisão declarou ilegal a orientação administrativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que condicionava o fornecimento de prontuários médicos à apresentação de ordem judicial. Para o Judiciário, a exigência imposta pelo Estado restringia indevidamente as atribuições constitucionais do Ministério Público.
Ao analisar o caso, o juiz considerou que o acesso a prontuários médicos pelo MPRO, quando vinculado a procedimentos investigatórios formais, não configura quebra de sigilo, mas transferência de sigilo entre órgãos públicos igualmente obrigados a preservar a confidencialidade das informações.
A sentença destacou que a Constituição Federal e as leis orgânicas do Ministério Público asseguram o poder requisitório da instituição, inclusive para documentos sigilosos, desde que o uso seja legítimo e fundamentado. O magistrado também ressaltou que a Lei Geral de Proteção de Dados não se aplica às atividades de investigação penal.
Determinações
Com a decisão, o Estado de Rondônia deverá orientar todas as unidades de saúde estaduais a atenderem às requisições do MPRO para acesso a prontuários médicos, sem exigir autorização judicial prévia. A Sesau terá prazo de 15 dias para atualizar suas orientações internas e comunicar oficialmente os órgãos da rede estadual de saúde. O descumprimento da decisão pode resultar em sanções previstas em lei, incluindo responsabilização administrativa.
Direito protegido
A decisão reforça o direito da sociedade à efetiva investigação penal. O MPRO atua para assegurar que crimes sejam apurados de forma eficiente, respeitando o sigilo das informações e garantindo a proteção de vítimas e da coletividade.
Gerência de Comunicação Integrada (GCI)
Geral
Vila Calderita registra suspensão de energia elétrica desde a madrugada
Dezenas de moradores da vila Calderita, destino turístico localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Velho, estão notificando a concessionária Energisa em busca de solução para a falta de energia elétrica, que teve início às 2 horas da manhã desta sexta-feira (19). Funcionários da empresa foram vistos trabalhando na reestruturação das redes que abastecem a região, sem qualquer aviso prévio sobre a suspensão do fornecimento.
Segundo informações apuradas pela equipe Notícias Urgentes, a interrupção no fornecimento teria sido motivada por ajustes e reparos emergenciais na rede elétrica, mas moradores reclamam da falta de comunicação por parte da concessionária, que ainda não informou previsão para religação do serviço.
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