Polícia
Morador de Pernambuco acusado por “estupro virtual” em Rondônia é condenado a quase 18 anos

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) obteve a condenação de um homem por estupro virtual contra uma criança de 10 anos. A sentença, proferida nesta quarta-feira (26/2) em Nova Brasilândia d’Oeste, estabeleceu pena de 17 anos e 4 meses de prisão. O crime começou em dezembro de 2022, quando o réu, morador de Pernambuco, coagiu a vítima a enviar fotos íntimas pelo WhatsApp.
O denunciado usou a internet para ameaçar a menina, que estava de férias no sítio da família em Alta Floresta D’Oeste. Ele a forçou a produzir e enviar imagens de si mesma sem roupa.
O promotor de Justiça Leonardo Castelo Alves, responsável pelo caso, detalhou a sequência dos eventos: “O primeiro contato ocorreu em dezembro de 2022. O réu voltou a ameaçar a vítima em 2023 e fez uma terceira tentativa em 2024”, explicou. Em 9 de março de 2024, o criminoso criou grupos no WhatsApp com nomes como “Grupo da escola”. Nesses espaços, ele adicionou o número da vítima e de outras pessoas, divulgando as fotos obtidas anteriormente.
IA ajudou
Um detalhe chamou a atenção durante o processo: a menina, com vergonha de contar aos pais, pediu orientação a um programa de inteligência artificial. O sistema aconselhou que ela procurasse ajuda de um adulto de confiança, na escola ou entre os amigos da família. Assim, ela seguiu as orientações e conseguiu ajuda.
Denúncias
O MPRO atua na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, promovendo ações para garantir a responsabilização de todos os envolvidos em casos de violência e abuso. A instituição reforça que, diante de qualquer suspeita de crime contra menores, é fundamental que denúncias sejam feitas às autoridades competentes para que as vítimas sejam protegidas e os agressores, punidos. Qualquer cidadão pode contribuir na luta contra esses crimes denunciando através do Balcão Virtual ou ligando para o número 127.
Polícia
Vulgo “Juninho” morre no hospital após confronto com o BPTAR; policial foi baleado

Morreu nesta quarta-feira (23), no Hospital João Paulo II, o homem identificado como Raimundo Junior S. B., 30 anos, conhecido pelo apelido de “Juninho”. Ele estava internado desde a última segunda-feira (21), após ser baleado em um confronto com policiais militares do Batalhão de Patrulhamento Tático de Ações e Reação (BPTAR), em Porto Velho (RO).
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O tiroteio aconteceu na Rua Cacoal, no bairro Nova Floresta, zona sul da capital, durante o cumprimento de um mandado de prisão. Juninho estava foragido da Justiça e era suspeito de envolvimento em um atentado contra um sargento aposentado da Polícia Militar.
VEJA MAIS:
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Segundo informações da PM, o foragido reagiu à abordagem e efetuou disparos com um revólver calibre 38, atingindo um sargento. No revide, Juninho foi baleado por diversos tiros. Ele foi socorrido em estado grave e encaminhado ao hospital, onde não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Militar informou que o policial ferido foi atendido e segue em recuperação. O caso segue sendo investigado.
Polícia
Condenada por tráfico é presa durante operação da PM

Na noite de sábado (20), por volta das 19horas, uma guarnição de Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) do 6º BPM realizou a prisão de uma mulher com mandado judicial em aberto, durante patrulhamento na avenida Toufic Melhem Bouchabki, bairro Jardim das Esmeraldas.
A equipe policial avistou uma transeunte que apresentou comportamento suspeito ao notar a presença da viatura, demonstrando nervosismo, evitando contato visual e tentando ocultar sua identidade. Diante da fundada suspeita, os militares procederam com a abordagem e, durante revista pessoal e verificação de uma sacola plástica que a mulher carregava, nada de ilícito foi encontrado.
No entanto, após consulta aos sistemas policiais, foi constatado um mandado de prisão em aberto expedido pela 1ª Vara Criminal de Guajará-Mirim, pelo crime de tráfico de drogas, regime fechado.
A mulher recebeu voz de prisão e foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil de Guajará-Mirim, onde foi apresentada à autoridade policial para as devidas providências legais.
A Polícia Militar reforça seu compromisso com a segurança pública e a pronta resposta às ocorrências, reafirmando a importância da colaboração da comunidade por meio de denúncias anônimas.
Fonte: Assessoria da Polícia Militar
Polícia
Seis advogados de três estados são presos por suspeita de lesar mais de mil idosos

Seis advogados foram presos nesta terça-feira (22) na Operação Entre Lobos, deflagrada em conjunto pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) de cinco estados. Foram cumpridos 13 mandados de prisão e 35 de busca e apreensão.
Ao todo, 17 pessoas são investigadas por integrarem uma organização criminosa suspeita de lesar mais de mil idosos em dezenas de milhões de reais, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), de onde partiu a investigação que resultou na Entre Lobos.
Os mandados foram cumpridos em 13 municípios de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 32 milhões em contas bancárias e a apreensão de 25 veículos.
Um levantamento inicial identificou 215 vítimas do esquema criminoso, que perderam ao menos R$ 5 milhões, mas há indícios de que mais de mil pessoas possam ter sido lesadas e que o dano supere os R$ 30 milhões, mostram as investigações do MPSC. A idade média das vítimas é de 69 anos.
Além de integrar organização criminosa interestadual, os investigados respondem pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e patrocínio infiel, que é quando o advogado trai a confiança do cliente, agindo para prejudicar ao invés de proteger os interesses de quem o contratou.
O esquema era liderado por cinco advogados, todos presos preventivamente. Dois deles foram presos em Fortaleza, outros dois, em Salvador, e mais um, em Chapecó (SC).
Um dos advogados preso foi apontado pelos investigadores do Gaeco de Santa Catarina como mentor do esquema, sendo responsável pelos aspectos operacionais e a atuação digital da quadrilha.
As diligências que tiveram advogados e escritórios de advocacia como alvo foram acompanhadas por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conforme prerrogativa da profissão.
Como funcionava
Os membros da quadrilha abordavam os idosos em casa ou na rua e também pela internet, por meio de Instituto de Defesa do Aposentado e Pensionista (IDAP), uma instituição de fachada criada para direcionar as vítimas para o esquema.
Sem discernimento claro do que estavam fazendo, as vítimas eram levadas a assinar contratos de cessão de crédito judicial em valores muito abaixo daqueles a receber em ações judiciais para a revisão de contratos bancários.
As cessões eram assinadas em nome de duas empresas de fachada – a Ativa Precatórios, com sede em Pinhalzinho (SC), e a BrasilMais Precatórios, que fica em Fortaleza. Outros meios predatórios de captação de clientes foram identificados em estados como Alagoas e Rio Grande do Sul.
Os investigadores apreenderam planilhas de controle financeiro detalhando a divisão de lucros, comissões pagas, investimentos e despesas da organização criminosa. Do que os advogados ganhavam na Justiça em nome das vítimas, menos de 10% era efetivamente repassado aos clientes, mostram esses documentos.
Em um dos casos, destacado pelo MPSC, uma vítima ganhou na Justiça o direito a receber R$ 146.327,17, mas teve repassado apenas o valor de R$ 2,5 mil por meio da cessão fraudulenta de créditos. Em Fortaleza, dos R$ 5.106.773,12 liberados pela Justiça, as vítimas receberam somente R$ 503.750.
O Ministério Público de Santa Catarina faz uma busca ativa por mais vítimas do esquema criminoso. Quem suspeitar ter sido lesado pela quadrilha deve contatar a Promotoria de Justiça da Comarca de Modelo, em Santa Catarina, de onde partiu a investigação do caso, enviando uma mensagem pelo aplicativo WhatsApp para o número (49) 99200-7462.
Outra opção é entrar em contato com a ouvidoria do MPSC pelo e-mail ouvidoria@mpsc.mp.br . Por telefone, os números são (48) 3229-9306 ou 127, das 9h30 às 19h.
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